Grupecj- Programa de Pós-Graduação em Comunicação- PPGC. UFPB

Grupo de Pesquisa sobre o Cotidiano e o Jornalismo- UFPB-Demid- Criado em março de 2002 Orientação: prof. dr. Wellington Pereira.

quarta-feira, novembro 29, 2006

O povo não acredita na Imprensa

O povo não acredita na imprensa

Periodicamente a imprensa publica elogios de si mesma, que expressariam o alto índice de confiabilidade que ela teria, em comparação com o desprestígio de políticos, de governos, de partidos. Pesquisas totalmente inócuas indicariam que os leitores estariam muito satisfeitos com o que lêem nesses jornais. Mas tudo depende da forma de fazer a pergunta, de a quem ela é dirigida e de como é interpretada.

Consultado, várias dezenas de vezes pelas pesquisas eleitorais, neste ano, o povo está opinando de forma totalmente contraditória com o que a imprensa disse e segue reiterando diariamente. Ninguém têm dúvidas de que jornais como a Folha de São Paulo, o Estado de São Paulo, o Globo, entre outros, assim como uma revista como a Veja e uma rede televisão como a Globo, apóiam claramente a Alckmin. Se não conseguem encontrar excelências no seu candidato – por maior capacidade de mistificação que tenham, não conseguem tirar água de pedra -, se concentram em atacar diariamente a Lula, a seu governo, ao PT e à esquerda. Mas não encontram eco algum no povo.

Não fosse assim, os artigos de alguém como Clóvis Rossi, que expressam o ceticismo/cinismo típico da FSP, atacando a Lula todo o tempo, com um ar de desencanto de quem nunca esteve deste lado, teriam ampla repercussão. Mas nem a classe média paulista deixa de votar majoritariamente em Lula.

Não fosse assim, as diatribes raivosas de Miriam Leitão, de Dora Kramer, de Merval Pereira, de Eliane Catanhede, de Arnaldo Jabor, entre outros, teriam eco imediato, senão no povo, que não lê esses jornais, pelo menos entre a classe média brasileira, que insiste em votar majoritariamente em Lula.

As pesquisas eleitorais, caso se confirmem na eleição presidencial do dia primeiro de outubro, são a melhor pesquisa sobre o que pensa o povo brasileiro da imprensa: não acredita nela, não lhe tem confiança, não aceita seus argumentos, sua informação editorializada, suas manchetes sensacionalistas, seus colunistas identificados com a direção – reduzida a 6 famílias – dos órgãos da grande mídia monopolista privada. O povo pensa uma coisa do governo Lula, a grande mídia pensa outra.

Se acreditasse no que a imprensa diz, se tivesse confiança nela, seria Alckmin quem estaria por triunfar no primeiro turno e não Lula. Mas o povo acredita em Lula e não nesses colunistas, nos editorais desses jornais, na cobertura da Rede Globo e sim no PT e no governo.

Essas vozes perdedoras estão desconcertadas, vivem uma das piores crises de identidade de sua história. É certo que todos esses órgãos da imprensa propagaram o golpe militar antes de 1964, depois apoiaram a ditadura militar, reproduzindo seus comunicados falsos que acobertavam as prisões ilegais, os seqüestros, as torturas, os fuzilamentos, os “desaparecimentos” – de que o filme Zuzu Angel recorda, em parte. Mas tentaram se reciclar sem qualquer tipo de autocrítica, de arrependimento ou de justificativa que buscasse distanciá-los do pior momento vivido pela história brasileira desde o fim da escravidão. Nada isso levou-os à crise de identidade atual, em que se sentem impotentes – ao contrário do que acreditavam ser.

Não vão aprender, colocaram culpa no povo, com a esperança – como disse Lula – de dissolver o povo, de substituir o povo por outro, dos seus sonhos. Quem é essa imprensa, para se reivindicar a missão de fiscalizar os governos? Que moral tem para isso? Quem lhes entregou esse mandato? Pelo voto popular, ninguém. Eles se reivindicam a si mesmos.

Com que direito se reivindicam o direito de organizar debates públicos, com as pessoas que lhes interessam, no cenário que preferem, com as perguntam que privilegiam? Como pode a TV Globo, depois daquele debate final Lula/Collor de 1989, ter moral para organizar um debate poucos momentos antes do final da campanha publica – de forma similar ao que fizeram em 1989 – querer ter o direito de impor um debate aos candidatos? Existirá algo similar, com tentativas de criminalização do ausente, em estados onde seus candidatos são favoritos e não aparecerão nos debates?

Tentam utilizar desesperadamente uma representação que ninguém lhes atribuiu, para buscar encontrar um espaço de influencia sobre o eleitorado, que se dão conta que perderam, diante das políticas sociais e o instinto social consolidado no voto do povo – em que mais de 80% dos que escolheram Lula afirmam que não mudarão sua opção.

O povo não acredita na imprensa. (As exceções são conhecidas: Carta Capital, Carta Maior, Caros Amigos, Brasil de Fato e várias outras vozes dissonantes, alternativas, embora minoritárias em termos de circulação e de leitores.). Vota contra os que tentam inculcar diariamente na sua cabeça idéias alheias a seus interesses e valores. Se não se pode dissolver o povo, que tal democratizar a imprensa? Assim o povo teria a imprensa que merece, com os valores pelos quais vota, que pode representá-lo e em que poderá vir a confiar.



Postado por Emir Sader às 10:27

DEBATE ABERTO

A babel é aqui

Um jornalista da Folha me ligou pedindo entrevista. Recusei instintivamente. Depois foi um do Estadão. Desta vez hesitei, pedi que me telefonasse depois. Não era legal me recusar a falar e depois cobrar que não fui ouvido. Mas eu precisava descobrir as raízes do meu instinto de recusa. Este texto é uma tentativa nessa direção.

Bernardo Kucinski

Duas vezes, este mês, recusei pedidos de entrevista de um jornalista da Folha, ex-aluno meu. Recusei instintivamente, sem pensar. Não gosto do jeito que ele escreve. Logo depois, no final da semana, telefonou-me um jornalista do Estadão, também pedindo entrevista, para uma reportagem sobre os planos do governo na área da comunicação. Respondi, meio brincando e meio a sério, que só dava entrevistas para estudantes de jornalismo porque os profissionais tinham se tornado maliciosos demais para o meu gosto; deixaram de ser confiáveis. Mas hesitei. Pedi que me telefonasse na segunda, que eu ia pensar. Ele não telefonou, mas nesse ínterim, eu pensei. Pensei, principalmente, que não era legal eu me recusar a falar e depois cobrar dos jornalistas profissionais o fato de não nos ouvirem. Eu precisava descobrir as raízes do meu instinto de recusa e saber formular essas causas no plano da razão. Este texto é uma tentativa nessa direção.

Penso que o principal motivo é o reconhecimento de que não existe mais uma língua comum entre nós – digamos de modo simplificado, entre esquerda e direita. Não se trata apenas do fato de que os jornalistas profissionais não procuram saber o que a gente pensa, e querem apenas pinçar frases que legitimem o seu discurso ou dêem pretexto para nos desancar. Fomos além disso. Trata-se da perda da capacidade de se comunicar. È como se vivêssemos numa babel. Quando nós dizemos que queremos democratizar a comunicação no Brasil, eles entendem que queremos controlar a comunicação no Brasil; quando dizemos que os jornalistas nos devem uma auto-reflexão sobre o comportamento da imprensa, eles entendem que estamos pedindo que parem de criticar o governo. Quando dizemos que a imprensa está distorcendo determinada história, eles distorcem o que nós dissemos. E assim vai. Tudo o que a esquerda e, em especial, os petistas dizem, é entendido como o seu contrário.

Vivemos, portanto, um processo de desordem lingüística que está impedindo as pessoas até mesmo de se entenderem sobre quais são suas divergências. E a dissonância não se dá apenas entre esquerda e direita. Parece atravessar todo o universo da argumentação pública. Principalmente na internet, que estimula a intervenção espontânea. Este último artigo que eu escrevi sobre a Radiobrás, por exemplo, suscitou uma intervenção que me apóia por razões que eu não defendo no artigo, ao contrário, combato. E as intervenções, contra ou a favor, não se detém nos pontos que eu pensei que havia ressaltado no artigo: o fato de a Radiobrás não ter conseguido contrapor à narrativa de má qualidade da grande imprensa uma narrativa própria, calcada em investigação independente e de qualidade dos fatos da crise. Um dos leitores diz que eu quero recriar a DIP. Vejam só. É como se estivesse falando grego. A DIP era um instrumento de controle da imprensa, de um regime ditatorial, e seu principal instrumento era a censura.

Nada no meu texto, na minha história de vida e na natureza do regime político brasileiro permite essa interpretação. Mas o leitor acredita sinceramente que eu proponho a recriação do DIP. Como eu considero que um dos atributos do meu texto é a clareza, devo pensar que o problema não está no texto, está na sua decodificação. Não mais compartilhamos a mesma matriz lingüística: cada um codifica e decodifica a seu modo. O mesmo signo tem significados diferentes. Já não temos uma língua.Temos falas. Podem ser até falas escritas, mas operam como falas individuais e não uma língua, na qual os significados são compartilhados. Acontece que nem os fatos mais elementares falam por si mesmos; precisam ser narrados, interpretados, explicados e discutidos. E as idéias, então? As idéias são nebulosas se não são enunciadas através de uma língua, dizia o fundador da ciência da linguagem, Ferdinand Saussure. É o que parece estar acontecendo conosco. As palavras já não demarcam de modo unívoco, porque para uns significam uma coisa e para outros o seu contrário.

Não há mais diálogo. Cada um de nós é hoje o enunciador de um monólogo. Rompeu-se o pacto dos brasileiros em torno de sua língua-mãe. Ou, o que pode ser ainda pior: a língua está sendo usada para excluir, para separar, mesmo porque língua é uma prática social dinâmica e não um sistema estático de signos que expressam significados imutáveis. Por exemplo, no debate econômico pela mídia, se você não adere ao discurso do mercado, você está falando sozinho.

Pode ser que isso tudo faça parte de um processo mais geral de separação, de fragmentação, de individualização dos interesses, ao invés de sua socialização ou pactuação. É a mesma fragmentação que caracteriza a atuação das ONGs, cada qual defendendo a preservação do seu pedaço de mata atlântica. Uma espécie de autismo, que ignora o interesse público mais geral.

Será que isso tem a ver com o esvaziamento ideológico típico da pós-modernidade, na qual já não há significados dominantes? Tem a ver, por exemplo, com a queda do muro de Berlim? Ou tem mais a ver com fatores contingentes, como a vitória de Lula, não uma, mas duas vezes? Na segunda vez, a quase totalidade dos colunistas brasileiros descolou-se dos ideais do povo e passou a falar para si mesmos, manejando a língua não para se comunicar, e sim para se afastar dos seus leitores. Isso os levou à crise. E não venham me dizer que eu estou querendo controlar a mídia.






Bernardo Kucinski, jornalista e professor da Universidade de São Paulo, é editor-associado da Carta Maior. É autor, entre outros, de “A síndrome da antena parabólica: ética no jornalismo brasileiro” (1996) e “As Cartas Ácidas da campanha de Lula de 1998” (2000).

Arquelogia do Futuro

AO ARQUEÓLOGO DO FUTURO

O que será que será? Adivinhas do tempo

E o homem sucumbiu às determinações econômicas que aceleravam o tempo através dos mecanismos de mercado que prometia felicidade pelo consumo, mas frustrava a promessa produzindo a escassez para mantê-lo em funcionamento.

Olgária C. F. Matos

Caro Arqueólogo do Futuro,

Entre os séculos XIX e XXI não se acreditava mais em Deus. A emancipação do homem seria obra sua. E Victor Hugo, em Os Miseráveis, sob o império do otimismo científico, dava a palavra ao estudante Enjolras: “Cidadãos, o século XIX é grande, mas o século XX será feliz”. Falava-se no término da sociedade organizada em condições dolorosas de trabalho e, com suas tecnologias, estava apta a passar “do socialismo científico ao socialismo utópico”. Porém, os resultados anti-humanos da tecnologia - as catástrofes da energia nuclear civil, a indústria bélica, a exploração produtivista da natureza, a escassez de recursos morais para “fazer dela o seu “órgão” - bem como a decepção diante dos gigantescos desenvolvimentos da técnica não convirem ao aprofundamento das democracias políticas - questionaram a fé no progresso. Mas a ele sucedeu a crença no destino - o fetichismo econômico. Com o que essa época diluiu a questão existencial e metafísica das incertezas da vida e da história pelo elogio da insegurança e do medo. Muitos consideravam a crise do futuro e sua heurística da desesperança.

O “mercado” passou a determinar todas as esferas da vida. Sociólogos, antropólogos, comunicadores faziam suas contas: em alguns países, era preciso mais tempo de trabalho do que em outros para adquirir o mesmo bem - o que permitia conhecer a geografia das riquezas e da miséria dos povos. Em 2006, por exemplo, um habitante de Nairobi precisava de 193 minutos de trabalho para consumir um hambúrguer Big Mac, 117 em Caracas, apenas 9 para um habitante de Chicago ou de Tóquio, 21 em Bruxelas ou Paris. Procuravam a “precisão” em cifras e números, estatísticas e gráficos; calculava-se tudo - o que resultava, freqüentemente, em aberrações. Assim, se em um determinado período o crescimento demográfico registrava um decréscimo do número de nascimentos, dizia-se que as mulheres tinham 4,3 filhos em média.

Eram os anos 2000. As determinações econômicas aceleravam o tempo através dos mecanismos de mercado. Fascinados, dirigentes empresariais buscavam o lucro a curto prazo, tinham obsessão pela performance e pelo desempenho produtivo anfetamínico; este levava os capitais ao deslocamento ininterrupto, de bolsa de valores em bolsa de valores, de país em país, onde permaneciam por prazos cada vez mais curtos. O novo espírito do capitalismo era o do “excesso”: falta de trabalho e desemprego, para muitos; transbordamento de tarefas, para outros. Por volta dos anos 1980, quando se falava em tempo de trabalho, diversamente dos anos 2000, era para reduzir suas horas semanais, na seqüência de lutas históricas dos trabalhadores do mundo todo para conquistar tempo livre. No século XIX, quando a ocupação nas cidades chegou a 16 horas diárias, seu aumento tanto absoluto quanto relativo era uma espécie de tortura: “durante um longo período as pessoas tentaram uma resistência desesperada contra o trabalho noturno ligado à industrialização. Trabalhar antes do amanhecer ou depois do pôr-do-sol era considerado imoral”, observava Robert Kurz. À maneira dos mercados financeiros o homem não devia dormir nunca.

Predominava o sentimento de não mais se ter tempo - percepção paradoxalmente também encontrada entre os desempregados. Na década de 1990, desaparecia a discussão pública sobre a redução das horas de trabalho e ingressava o aumento dos anos de trabalho ao longo da vida. A lógica contábil alegada nessa ocasião era a estabilidade atuarial da previdência social e eliminou completamente a questão de que, com os ganhos de produtividade pela automação e informatização, se o trabalhador fazia em uma hora o que antes fazia em duas, não precisava continuar a trabalhar duas. Ao que parece, a derrota mundial das esquerdas com a queda das ditaduras comunistas facilitou o esquecimento da questão.

A atividade sem trégua do modo de produção capitalista tornou-a desmedida, não tolerando o tempo livre, sequer o noturno de repouso, passividade ou contemplação. A economia exigiu a extensão e a intensificação da atividade até os últimos limites físicos e biológicos dos indivíduos. Prometia felicidade pelo consumo de bens materiais, mas frustrava a promessa porque produzia artificialmente a escassez para manter o mercado em funcionamento.

A temporalidade era patológica e se exprimia na ansiedade de “matar o tempo”, porque ele esvaziava-se de significado e instituiu-se o stress como ideal. Esse tempo era também o da exaustão. Diferia a exaustão do cansaço. Se neste os indivíduos ainda eram capazes de pensamento e imaginação, na exaustão não havia possibilidade de pensar, apenas hiperatividade vazia e, com freqüência, destrutiva. Abulia e sofreguidão, embora aparentemente diversos, implicavam, ambas, a “reificação de si”, a percepção de si como vida sem valor. Não se podia deliberar acerca do trabalho ou dos usos que se poderia fazer do tempo, as pessoas eram mais agidas que agentes: “a atividade tornara-se uma variante da passividade e mesmo onde as pessoas se cansam até o limite (...); ela tomou a forma de uma atividade - mas para nada - isto é, uma inatividade”, anotava Gunther Anders.

O tempo era monótono e preenchido por esportes radicais, obesidade mórbida, anorexias, bulimia, terrorismos e guerras. Essa “agitação permanente” era a expressão do desencantamento psíquico e da cultura, da perda de significado da vida - de onde a “desvalorização de todos os valores”, a incapacidade de criar ou reconhecer valores.

No século XX, nada era realmente proibido e, no entanto, nada era realmente possível porque não havia laços estáveis em nada e a monotonia era tanto mais terrível quanto menos se vislumbrava um futuro. Vivia-se pressionado por “urgências”. Por isso, um filósofo escrevera que “as rugas em nosso rosto são as assinaturas das grandes paixões que nos estavam destinadas, mas nós, os senhores, não estávamos em casa”. É claro que ninguém estava obrigado a viver dessa maneira, mas as pessoas se habituaram a obedecer sem mesmo ser necessário obrigá-las.

Mas, caro Arqueólogo do Futuro, houve momentos disruptivos que prenunciavam o porvir. O ano de 1968 parisiense cunhou a divisa: “não mude de emprego, mude o emprego de sua vida”. E ainda: “vivre sans temps morts, jouir sans entraves” (viver sem horas mortas, fruir sem entraves). Em 2006, novamente, jovens franceses - que haviam descoberto sua força social, intelectual e política recusavam uma lei considerada humilhante sobre como conseguir um “primeiro emprego”. Desfilaram, aos milhares, com toda a população da cidade, partindo da Praça da Bastilha - onde começara a Revolução Francesa em 1789 - e dirigiram-se a Montmartre, onde hoje se encontra o Sacre Coeur. Aí foram fuzilados os communards e as esperanças revolucionárias em 1871. Lá os estudantes ergueram a faixa com a inscrição: “1789-2006”. Essa lei, caso tivesse sido aprovada, enterrava, definitivamente, a República Francesa, sua paixão pela igualdade, pela liberdade, a douceur de vivre e o sentido do bem comum.

Os jovens preferiram um princípio estético em vez do pragmatismo e da adaptação às condições impostas pelo mercado mundial. Recusaram o destino. Recusaram o realismo político e seu gosto pelo status quo. Contra o princípio do desempenho, preferiam o literário. Diziam: “chega de atos, queremos palavras”. Por seu irrealismo, jovens estudantes promoveram a crítica radical do presente, quando se perdia o tempo e a vida. A imaginação foi, nesse anos - 1871, 1968, 2006 - a verdadeira força produtiva, desalienou o tempo e reabriu o futuro.

Transformação radical, a “revolução” dos jovens estudantes reuniu poesia e revolução e, nesse tempo, a “ação foi irmã do sonho”.

(Veja os comentários abaixo. Deixe o seu).
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(*) Olgária Matos é professora de Filosofia Política do Departamento de Filosofia da FFLCH-USP e autora, entre outros, de Os Arcanos do Inteiramente, Outro, ­ A Escola de Frankfurt, a Melancolia, a Revolução

terça-feira, novembro 14, 2006

reunião do Grupecj



Pesquisadores do Grupecj em Reunião(14/11/2006)

pesquisadores do Grupecj











Pesquisadores do Grupecj junto ao prof. Wellington Pereira (reunião 14/11/2006)